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Peixes locais são opções mais econômicas para a Sexta-Feira Santa; veja como escolher!

por | abr 11, 2023 | Datas Comemorativas, Destaques, Notícias, Receitas

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O bacalhau é sempre uma opção tradicional para o cardápio da Sexta-Feira Santa, mas devido ao aumento de seu preço nesta época, nem sempre é viável para o bolso. Assim, os peixes locais se tornam uma escolha mais econômica e que ainda contribui com a economia familiar e com o desenvolvimento regional.

A Tilápia, por exemplo, é o peixe mais consumido no Brasil, sendo facilmente encontrada na região Sul do país. Para que se tenha ideia, o Paraná lidera a produção nacional deste segmento, com 22% do mercado e uma produção anual que gira em torno de 188 mil toneladas. O peixe é uma ótima opção para ceviches, moquecas, ou até mesmo servir grelhada.

Já no Norte, algumas opções de peixes locais são Tambaqui, Pirarucu, Tucunaré, Traíra e Dourada. E no Nordeste, Cavala, Pescada-Amarela, Sirigado e Robalo são os principais peixes. Por fim, na região Sudeste se destacam o Dourado e o Linguado.

A solução está em receitas nas quais possamos substituir o famoso bacalhau, utilizando pescados locais frescos“, afirma o chef de cozinha Álvaro Krieck, também professor do Centro Europeu, uma das maiores escolas de gastronomia da América Latina.

Desse modo, saber quais são as opções de cada região ajuda a otimizar os preços e ainda assim preparar pratos saborosos. Esse é o caso do Bacalhau das Abadessas, com o “Peixe Local das Abadessas”, uma receita muito simples, mas extremamente saborosa. Confira abaixo:

Receita: Bacalhau das Abadessas

(Por chef Álvaro Krieck – Confira a receita no Youtube!)

Ingredientes:
1,5 kg de pescado (prejereba, olhete, benbeca)
500g de cebola em julienne (palitos finos)
100g de manteiga
6 maçãs verdes descascadas e cortadas em lascas
2 litros de leite integral
1 litro de creme de leite fresco
5 mL de vinagre de vinho
6 gemas
1 maço de cebolinha
Arroz branco para servir
Brócolis cozido no vapor para servir
Sal e pimenta do reino a gosto
Pimenta em grão
Louro

Modo de preparo:
Primeiramente, leve uma panela ao fogo com o leite, sal, um pedaço de cebola e louro. Depois, adicione o peixe em pedaços e aqueça até 80ºC. Em seguida, leve uma frigideira funda ao fogo com a manteiga e adicione a cebola e as maçãs. Refogue até começarem a murchar, mas sem perder o ponto. Posteriormente, adicione o vinagre e junte o creme de leite. Deixe reduzir e, então, junte as gemas sem ferver. Por último, adicione o peixe desfiado, aqueça sem ferver, tempere com sal e pimenta do reino. Agora é só servir com batatas cozidas e brócolis.

Como escolher o peixe?

Com a preferência pelo consumo de pescados na quaresma, a comercialização do alimento aumenta bastante neste período. Por isso, é necessário ficar alerta para não adquirir produtos que não atendam às normas de higiene e qualidade. Já que alimentos fora dessas especificações podem provocar contaminação e oferecer sérios riscos à saúde. Mas, então, como escolher corretamente esses peixes locais e garantir uma opção saudável para toda a família?

Nesse sentido, a nutricionista Natalie Marques explica que para verificar o estado do produto, o consumidor deve observar algumas particularidades.

Pescado fresco apresenta olhos brilhantes, guelras avermelhadas e escamas firmes, sem soltar-se. O comprador também deve prestar atenção se o alimento está armazenado em local limpo e adequadamente refrigerado”, afirma a profissional.

Além disso, os peixes frescos podem ficar em balcões fechados e, se acondicionados em ilha aberta, com, no mínimo, 70% de cobertura com gelo, com temperatura até 4° C. No caso de produtos resfriados e descongelados, eles devem estar sob temperatura de 0º a 3°C. Quando inteiros (com ou sem vísceras), podem ser acondicionados tanto em ilha aberta, nas mesmas condições de peixes frescos, ou em equipamento de refrigeração. Já aqueles cortados em postas, filetados ou outros cortes, precisam estar embalados ou em balcões fechados.

Para os congelados, as exigências são manter a temperatura em -18°C, com tolerância até -11°C, com informações de rotulagem sobre espécie, origem, validade e forma de conservação. Assim, devem ser comercializados somente embalados ou em balcões fechados. Por outro lado, a mercadoria a granel pode estar em temperatura ambiente, protegida do contato com pragas e sujeira ou em embalagem do fabricante.

Cuidados com a alergia alimentar

Neste feriado, ao preparar receitas com peixes locais, também é importante ficar atento com as pessoas que têm restrições alimentares provocadas por alergias. De acordo com a alergologista do ECO Medical Center, Camilla Pereira, as alergias alimentares no Brasil têm prevalência de 8% nas crianças com até dois anos e de 2% nos adultos, segundo dados de 2019.

Isso inclui alergia aos frutos do mar, alimentos tradicionais da Sexta-feira Santa. Já no domingo de Páscoa, o cuidado deve ser com os alérgicos a leite, ovos e oleaginosas (principalmente amendoim)“, ressalta Camilla.

Leia mais: Alergia alimentar: saiba quais alimentos devem receber mais atenção

Com o objetivo de diagnosticar uma alergia alimentar e prevenir acidentes, atualmente existem vários meios disponíveis. Entre eles, os exames de sangue (chamados de IgEs específicos) e o teste de contato de leitura imediata (Prick test). Ambos são solicitados conforme a história da alergia alimentar e auxiliam no diagnóstico correto dela.

Ademais, a alergologista ressalta que quando necessário e com indicação do especialista, pode ser feito o Teste de Provocação Oral. No qual são ofertadas doses do alimento (sempre em local seguro) e observa-se reação ou não.

 

 

 

Foto Destaque: Divulgação

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