Um levantamento realizado pela Radar Agtech Brasil aponta que houve aumento de 85% no valor de investimentos em agfoodtechs aplicados a alimentos em 2022, em relação a 2020. As startups que trabalham com tecnologia alimentícia estão em alta. Essas empresas desenvolvem soluções como alimentos inovadores e novas tendências alimentares.

As soluções tecnológicas para problemas depois das fazendas crescem e aumentam em quantidade. No levantamento, foram apontadas quase 45% delas, enquanto pouco mais de 40% atuam em problemas dentro das propriedades rurais e outras quase 15% oferecem soluções para antes da fazenda.

A maioria das agtechs se encontra na região Sudeste do Brasil, com mais de 60% delas, seguida pelo Sul, que conta com pouco mais de 25% dessas empresas. O Centro-Oeste, o Nordeste e o Norte, juntos, somam o pouco restante, menos de 15% do total.

O ramo alimentício virou uma grande oportunidade de investimento. Muitos brasileiros optam por abrir negócios nessa área, já que oferece boas oportunidades. O oferecimento de comidas prontas e de delivery conquista cada vez mais adeptos, e o retorno nesse tipo de negócio é quase certo.

Com o surgimento de diversas plataformas que ajudam a conectar quem faz a comida aos clientes, fica mais fácil fazer as vendas. A tecnologia e os aplicativos mudam a forma como as pessoas consomem. As pessoas precisam se alimentar diariamente diversas vezes por dia, e as oportunidades se proliferam nesse ramo.

Restrições alimentares também impulsionam o mercado. Muitos focam em desenvolver produtos para quem tem algum tipo de intolerância ou restrição em sua dieta. As oportunidades de negócios são múltiplas e podem ser focadas, por exemplo, em pessoas veganas ou em quem não pode consumir glúten ou lactose.

Além do alimento ou da bebida em si, há todo o entorno do negócio, que também oferece novas possibilidades, como o transporte e a logística, bem como a produção de embalagens. A sustentabilidade também é tendência, e embalagens comestíveis e biodegradáveis também já viraram tendência.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Easy MEI, em 2020, durante a pandemia, houve um avanço de mais de 10% do segmento alimentício. Muitos brasileiros optaram por tornar-se microempresários individuais e investir em seus próprios negócios na área.

Dentre as vantagens de atuar como MEI, estão a flexibilidade dos horários de trabalho, a independência e a autonomia profissional e os baixos impostos. Apesar de ter direito a aposentadoria pelo INSS como MEI, muitos ainda optam por um plano de previdência privada para complementá-la.

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