» Início » Cozinhas » Sinestesia culinária: como alinhar os sentidos na hora de cozinhar

Sinestesia culinária: como alinhar os sentidos na hora de cozinhar

por | jul 27, 2022 | Cozinhas, Destaques Cozinhas

Receba o conteúdo do Sabor à Vida!

Cozinhar é um ato capaz de despertar diversos sentimentos e sentidos, que dão origem a sinestesia culinária (mistura de sensações). Portanto, não à toa, a gastronomia é tratada quase como um estado de arte para os pratos preparados – e é um dos segmentos que mais movimentam a economia turística de diversos lugares do mundo.

Ao contrário do que muitos pensam, comer vai muito além de apenas sentir o gosto dos alimentos e dos temperos – a culinária, na realidade, consegue unir diversas percepções sensoriais.

Leia mais: Melhores cursos de culinária online

Obviamente, o paladar acaba sendo o sentido mais estimulado ao se deliciar com uma boa refeição, mas não só ele. E você pode fazer muito mais do que agradar apenas o paladar quando preparar um prato. Saiba como!

Sinestesia culinária: a alimentação e os sentidos

Durante muito tempo, a ciência tratou o paladar como o único sentido capaz de ser ativado no comer. Ele, por sua vez, seria composto por quatro características: amargo, azedo, salgado e doce.

Mais recentemente, um gosto chamado de umami também passou a ser aceito na comunidade científica – basicamente, trata-se do gosto de glutamatos, como o aji-no-moto. Outros cientistas defendem a existência de diversos outros gostos, como o do alcaçuz, por exemplo.

Porém, em pesquisas mais aprofundadas sobre o tema, parou-se para observar o próprio ato de mastigar. Basicamente, quando mastigamos, os alimentos são misturados à saliva e, por isso, eles começam a se dissolver na boca. Nesse processo, as papilas gustativas enviam, pelos neurônios, estímulos cerebrais. O cérebro, por fim, interpreta as sensações causadas pelos gostos diferentes.

Sinestesia culinária: como alinhar os sentidos na hora de cozinhar

Crédito: Depositphotos/Banco de imagens

O cheiro do alimento impulsiona os estímulos cerebrais e pode, inclusive, intervir na produção de saliva. Já a visão é estimulada quando o alimento tem uma boa aparência – cores, organização, formas e texturas dão um toque a mais ao paladar. E, além disso, a audição e o tato são estimulados quando se escuta um som característico de comer o alimento, e o tato diz respeito à textura do prato.

De modo geral, um alimento só é considerado gostoso quando é composto por partículas voláteis (ou seja, que são capazes de evaporar) que envolvem o olfato, e é o olfato o sentido que mais deve ser estimulado na hora de cozinhar.

O ideal é que você procure um profissional formado na faculdade de nutrição para lhe auxiliar melhor a respeito tanto das partículas voláteis, para escolher na preparação dos pratos, quanto para saber quais as melhores opções de ingredientes na hora de cozinhar de maneira saudável e saborosa.

 

Foto Destaque: Freepik/Banco de imagens

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *