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E-book gratuito contendo receitas elaboradas por refugiados é lançado no País

por | dez 18, 2020 | Cozinhas, Internacional, Lançamentos, Notícias

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Para marcar seus 70 anos de existência, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) lançou, no dia 14 de dezembro, um e-book gratuito contendo receitas elaboradas por pessoas refugiadas da Colômbia, Síria e Venezuela. Ao todo, são sete receitas de pratos originários desses países, doces e salgados, como arepas e patacones, pratos típicos colombianos.

A culinária tem sido um dos pilares de inserção no mercado de trabalho da população refugiada, e o lançamento do livro virtual é uma homenagem para enaltecer a história de superação dessas pessoas que hoje reconstroem suas vidas no Brasil com um ingrediente comum: a empatia. O e-book está disponível gratuitamente e para acessá-lo, basta entrar no hot site Prato do Mundo.

“Um prato típico de um país ou região guarda, dentro de si, anos de história, descobertas, valores e memórias afetivas”, diz Jose Egas, Representante do ACNUR no Brasil. “A culinária é uma valiosa e deliciosa porta de entrada para outras culturas. Para muitas dessas pessoas que deixaram tudo para trás, para escapar de guerras, conflitos, violência e perseguições, a gastronomia, além de ser um elo importante de ligação com suas culturas e com a própria história de vida, é uma fonte de renda e de autonomia”.

Volta ao mundo em sete receitas

São sete receitas, sete histórias de vida. O convite do ACNUR é para que, neste fim de ano, todo mundo explore a cultura de diferentes países pela gastronomia, compartilhando com quem ama novos sabores. Como parte da ação, a proposta é que todos testem as receitas e postem em suas mídias sociais com a hashtag #PratoDoMundo.

“A cozinha é o lugar da casa de onde vem toda a nutrição de uma família. Sua função essencial faz dela a essência de um lar. É também pela sua cozinha tradicional que as pessoas refugiadas evocam memórias da sua cultura de origem. Além disso, a hashtag quer dizer que existe um ‘prato do mundo’, que agrada o seu paladar; que as receitas são ‘pra todo mundo’ preparar e se deliciar; e, em última análise, que uma vida digna como a que o ACNUR promove às pessoas refugiadas acolhidas é ‘pra todo mundo'”, explica Natasha Alexander, chefe da unidade de parcerias com o setor privado do ACNUR no Brasil.


Dados de pessoas refugiadas

O número de pessoas que foram forçadas a deixar suas casas em todo o mundo, devido a conflitos, perseguições ou violência generalizada, é estimado em mais de 80 milhões. Isso equivale a cerca de 1% da população mundial. Entre elas, 26 milhões são refugiadas, 45,7 milhões estão deslocadas internamente em seus países e 4,2 milhões são solicitantes da condição de refugiada. No mundo, 68% das pessoas deslocadas saíram de cinco países: Síria, Venezuela, Afeganistão, Sudão do Sul e Mianmar.

No Brasil, há aproximadamente 50 mil pessoas de diversas nacionalidades reconhecidas como refugiadas. Desse total, mais de 46 mil são venezuelanas. Porém, o número de pessoas que foram forçadas a deixar suas casas em busca de proteção no Brasil é muito maior. Segundo dados do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), o País possui mais de 193 mil solicitações ativas da condição de refugiada.


Sobre o ACNUR

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) é uma organização dedicada a salvar vidas, assegurar os direitos e garantir um futuro digno a pessoas que foram forçadas a deixar suas casas e comunidades devido a guerras, conflitos armados, perseguições ou graves violações dos direitos humanos. Presente em 135 países, o ACNUR atua em conjunto com autoridades nacionais e locais, organizações da sociedade civil e o setor privado para que todas as pessoas refugiadas, deslocadas internas e apátridas encontrem segurança e apoio para reconstruir suas vidas. Em seus 70 anos de atuação, a Agência da ONU para Refugiados já protegeu e ajudou milhões de pessoas a recomeçarem suas vidas. Por esse trabalho humanitário, recebeu duas vezes o Prêmio Nobel da Paz (1954 e 1981).

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Foto Destaque: Divulgação/ACNUR

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