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Selecta aprofunda 6 tendências de consumo para o futuro do setor de sorvetes

por | abr 26, 2019 | Áreas, Confeitaria, Notícias

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O sorvete está mais presente do que nunca na dieta dos brasileiros. Em concordância com este cenário, dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostram que o número de franquias do setor aumentou quase 5% de janeiro a setembro de 2018 em comparação ao mesmo período de 2017, enquanto o faturamento cresceu 28% nessa época. Alinhada aos movimentos globais de consumo, a Selecta Sorvetes, marca do grupo Duas Rodas voltada às indústrias do segmento, em comemoração aos seus 70 anos de atuação no mercado, preparou o e-book O futuro do sorvete, que aprofunda tendências e faz um exercício de futurologia.

O material tem a proposta de traçar um panorama  do segmento de sorvetes para os próximos anos, considerando contextos como a transformação do comportamento do consumidor combinada aos avanços da ciência e tecnologia.

Para isso, a Duas Rodas reuniu especialistas de diversas áreas como alimentação, futurologia, nutrição e engenharia para analisar os pontos primordiais da transformação do mercado. Enquanto os avanços científicos e tecnológicos instigam as empresas a reinventarem seus modelos de negócios, o comportamento dos consumidores amplia as opções de produtos neste setor alimentício.

“Segundo os profissionais, a sobrevivência do sorvete está ligada à capacidade de atender às expectativas das gerações de consumidores dos próximos anos. Dentro desse contexto, o gelado comestível faz sucesso por unir indulgência e versatilidade. Alguns, por exemplo, são ótimas opções de snacks com sabor e fontes de nutrientes”, explica Marco Paulo Henriques, gerente de marketing da Duas Rodas.

A partir de informações mapeadas em pesquisas e das análises dos especialistas, foram identificadas seis macrotendências que devem nortear os passos da indústria nos próximos anos e de que maneira elas irão refletir na produção de gelados comestíveis. Confira abaixo:

1 – Bem na foto

As mídias sociais já influenciam a maneira como as empresas apresentam os alimentos. Tal tendência mostra que os consumidores do futuro irão valorizar cada vez mais a aparência do sorvete. A futuróloga Camila Ghattas reforça ainda mais que o alimento pode ter destaque no cheiro e no visual, além do equilíbrio entre o natural e a manutenção de sabor, das texturas e de outras sensações. “Essa onda do food porn – imagens de alimentos altamente deliciosos e chamativos – vai continuar e pode-se inventar muito ainda”, explica.


2 – Uma infinidade de sensações

Segundo relatório divulgado pela Mintel (Tendências Globais em Alimentos e Bebidas 2018), uma das tendências é a adição de mais estímulos sensoriais como forma de atrair e envolver os sentidos dos consumidores, que muitas vezes optam por experiências virtuais. A produção de texturas a partir de polpas de frutas e vegetais, sensações de formigamento da língua gerada por determinadas pimentas ou até mesmo experimentos com ingredientes como a kombucha são algumas das possibilidades mencionadas no estudo. Portanto, o desafio é descobrir maneiras cada vez mais atrativas em termos de sabor e indulgência. “Não existem mais limites para os métodos de produção e podemos aproveitar a tecnologia para expandir as soluções que entregamos ao mercado”, analisa Fernando de Jesus, gerente de Inovação da Duas Rodas.


3 – Para comer sem culpa

Do ponto de vista nutricional, o sorvete pode ser considerado parte de uma dieta balanceada por conter nutrientes importantes para a saúde. Para se deliciar sem se preocupar com a balança, uma das soluções oferecidas pela indústria são as porções individuais, que limitam o consumo. Dessa forma, a ingestão de calorias é menor e garante praticidade àqueles que precisam fazer um lanche rápido e nutritivo. “O sabor e a indulgência são os principais motivadores de consumo de sorvetes. Sendo assim, existe a necessidade de trazer saudabilidade, mas sem comprometer o gosto dos produtos”, acrescenta Ana Paula Gilsogamo, especialista em Alimentos e Bebidas da Mintel.


4 – Supersorvete

Para conquistar os consumidores que preferem alimentos saudáveis, a tendência é adicionar às receitas componentes funcionais e que oferecem benefícios à saúde. Itens à base de vegetais, como a batata-doce, passam a ser mais frequentes nos rótulos de sorvetes. Segundo a futuróloga Camila, essa pluralidade de ingredientes será possível com a tecnologia. “No futuro, nós comeremos coisas pensadas para cada um de nós”, analisa. Essa customização dos alimentos já é uma realidade e, nos próximos anos, pode se intensificar. A pesquisa da Mintel destaca que, entre grupos de idade avançada, por exemplo, receitas com menor teor de açúcar e baixas calorias são as preferidas na hora de escolher um sorvete.


5 – Sem desperdício

 O sorvete do futuro poderá contar com a funcionalidade de determinados elementos e, ao ampliar a gama de matérias-primas, estará alinhado também com os conceitos de sustentabilidade. “Muitos consumidores estão se conscientizando sobre o que consomem. Os fabricantes de sorvetes estão à procura de ingredientes sustentáveis, como os veganos e plant-based, alternativas para reduzir o desperdício e formas sustentáveis de produção sem usar muita energia na fabricação e no armazenamento”, completa Kantha Shelke, especialista em alimentos, professora da Johns Hopkins University, nos Estados Unidos. E o mesmo vale para as embalagens.


6 – Naturalidade à brasileira

No Brasil, a grande variedade frutífera permite combinações interessantes que podem ser aproveitadas pelo setor de sorvetes. O desafio é criar receitas que conquistem o paladar do consumidor e mantenham as propriedades nutricionais dos ingredientes. Para driblar o tempo e questões logísticas, a saída seria uma tecnologia de processamento que congela a fruta instantaneamente. Ana Paula Gilsogamo aponta também o crescente interesse de brasileiros por opções mais naturais e a importância de acompanhar de perto essa tendência. “Isso permitiria a entrada de creme de frutas como alternativa aos gelados comestíveis e até opções de sorvetes orgânicos”, observa a profissional da Mintel.

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