A alimentação saudável é uma das tendências que mais crescem no mundo há alguns anos, e isso já não é novidade. Inclusive, especialistas afirmam que as refeições equilibradas, sobretudo à base de vegetais e com menos carnes, podem reduzir o risco de doenças fatais e aumentar o tempo de vida.

Quatro dietas foram selecionadas por pesquisadores da Universidade de Harvard, a partir da redução do risco de morte prematura e do aumento da longevidade, sendo elas a do Índice de Alimentação Saudável – padrão nutricional oficial dos EUA –, do Índice Alternativo de Alimentação Saudável, desenvolvida pela instituição, a dieta mediterrânea e a vegana.

Segundo o estudo, uma dieta balanceada e rica em vegetais, frutas, grãos integrais, legumes e nozes reduz em até 20% o risco de morte precoce, isto é, que acontece antes que a pessoa envelheça, e, para a longevidade, é melhor do que excluir todos os produtos de origem animal, como fazem os veganos. Além disso, dados da Brasil Food Trends 2020, iniciativa coordenada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), revelam um crescimento médio de 12,3% ao ano do mercado de alimentação saudável.

Os resultados da pesquisa mostram que as pessoas que seguem o Índice de Alimentação Saudável, ou seja, que ingerem alimentos saudáveis à base de plantas, desaprovam carne vermelha e processada e evitam açúcar adicionado, gorduras não saudáveis e álcool, tiveram 19% menos risco de morrer por qualquer causa.

No Índice Alternativo de Alimentação Saudável, que exige cinco porções de vegetais diariamente, quatro porções de frutas, cinco a seis de grãos integrais, pelo menos uma porção de proteína de nozes e comer peixe regularmente, o risco dos participantes morrerem precocemente foi reduzido em 20%.

Por sua vez, as pessoas que adotaram a dieta mediterrânea, que se baseia em vegetais, frutas, nozes, grãos integrais, legumes e peixes, reduziram em 18% a probabilidade de receber flores de luto antes da hora. Já os veganos ficaram em torno de 14% de risco, de acordo com a pesquisa. Desta maneira, os participantes que aderiram aos vários padrões de alimentação saudável também tiveram um risco menor de morrer de câncer, ataques cardíacos, derrames ou doenças respiratórias.

O levantamento foi feito com mais de 100 mil homens e mulheres que foram monitorados por 36 anos. Nele, os participantes preencheram um questionário dietético durante, pelo menos, dois anos, para mostrar se estavam seguindo padrões alimentares saudáveis.

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