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Febre culinária invade diferentes setores

por | maio 9, 2019 | Notícias, Parceiros, TV

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A temperatura da febre culinária subiu mais um grau. A gastronomia, que já há algum tempo deixou as mesas de cantinas e restaurantes e levou seus cardápios para as telas de TV, que experimentam desde o início da década um ‘boom’ de programas de culinária, especialmente os do tipo reality show, estendeu seus tentáculos para mais um setor.

Os sites de jogos online, por exemplo, aderiram aos temas culinários em suas plataformas para tentar ganhar mais seguidores. Afinal, é difícil resistir a um assunto que nos últimos anos gerou algumas dezenas de filmes, alguns deles campeões de bilheteria.

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Gastronomia divide espaço com jogos tradicionais de mesa

Especiarias e pratos da culinária oriental serviram como inspiração para a máquina de caça-níqueis “Chinese Kitchen”, que passou a dividir o espaço com jogos de mesa bastante conhecidos como roleta online, pôquer e blackjack. A estratégia, naturalmente, é tentar dar um ar moderno a um setor povoado por jogos tradicionais.

Embora o balanço do segmento em 2018 ainda não tenha sido revelado, no ano anterior, em apenas um semestre os programas de culinária no Brasil renderam quase R$ 1 bilhão em publicidade, o que representou quase 17% dos ganhos das emissoras em um período em que foram exibidos 47 títulos tendo como base a gastronomia.

Números do Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) mostraram que ao menos 39 milhões de brasileiros assistiram ao menos um minuto das exibições dessa ‘segunda onda’ de programas culinários. A primeira, em 2014, havia promovido o acréscimo de 38% de programas com receitas de comida na TV no Brasil em relação ao ano anterior. As atrações saltaram de 49 para 67.


Inglaterra foi ponto de partida do boom culinário

O grande carro chefe desse ‘boom’ de programas culinários tem um pé na Inglaterra, que chegou a contar com mais de 400 horas por semana de atrações que tinham a gastronomia como tema. Chefs como Nigella Lawson, Gordon Ramsay e Jamie Oliver viraram celebridades internacionais e tiveram seus programas distribuídos por dezenas de países. A maior franquia internacional de culinária, o MasterChef, vai recebendo novas temporadas ano a ano. No Brasil, já tem nova versão em 2019.

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Apesar de o sucesso ter vindo bem mais tarde, o início desse processo teve como base a criação de um canal dedicado exclusivamente a programas culinários. Nascido na cidade norte-americana de Knoxville, que tem pouco menos de 200 mil habitantes e fica no Estado do Tennesee, o processo de cozimento foi lento como o de uma costela no bafo. Lançado em 23 de novembro de 1993, o Food Network, que desde 2014 uma versão dedicada exclusivamente aos telespectadores brasileiros, levou pouco mais de uma década para colocar os primeiros pratos de sucesso na mesa.

Porém, depois que os fornos foram abertos, a produção de chefs/estrelas não cessou nem o número de áreas em que passaram a atuar. O setor de jogos online parece ser apenas uma novidade em uma lista que contém milhares de livros, cursos online, abertura de novas faculdades de gastronomia e, ao menos por enquanto, parece não encontrar limitações para o crescimento.

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