O Bocuse d’Or 2019 aconteceu em Lyon, na França nos dias 29 e 30 de janeiro e reuniu 24 chefs de países diferentes. O Brasil também estava lá, representado pelo chef Luiz Filipe Souza e sua equipe, o cumim Vinicius Pires e o técnico Renato Carioni. Durante a competição, os cozinheiros tiveram que apresentar aos jurados um carré de vitelo e uma receita de chartreuse de vegetais, um prato do século 18.
Os chefs e suas equipes tinham 5 horas e 35 minutos para entregarem os dois pratos prontos. Enquanto eles se concentravam na preparação dos menus, o clima da torcida era literalmente de uma copa do mundo, com direito a coreografias, hinos, provocações entre torcedores de nacionalidades diferentes e muito humor.
A carne do chef Luiz Filipe Souza foi preparada com ingredientes típicos das regiões norte e nordeste do País. Entre os ingredientes exóticos podemos citar o tucupi preto, tapioca hidratada, puxuri, leite de coco e raiz de coentro. No entanto, o grande destaque ficou mesmo por conta da jurada da equipe: a brasileira Giovanna Grossi.
Apesar de não ser tão comum a presença de mulheres na Copa da Gastronomia, em 2019 a edição do evento contou com a participação de três mulheres. Enquanto duas (representantes da Tailândia e da Coreia do Sul) se dedicavam a compor pratos perfeitos para a apresentação ao júri, Giovanna se dedicava a degustar e aprovar (ou reprovar) os pratos servidos.
A presidente do Bocuse d’Or no Brasil, Giovanna Grossi
Alagoana de 26 anos, Giovanna Grossi foi a única mulher entre os 24 chefs do júri do Bocuse d’Or 2019. Apesar da pouca idade, Giovanna é experiente no ramo gastronômico, já tendo, inclusive, participado e vencido o disputado concurso no Brasil, aos 23 anos de idade. Além disso, Giovanna também ganhou o troféu de melhor chef da América Latina e foi a primeira brasileira a participar da final do Bocuse d’Or, em Lyon.
Giovanna, que é formada em Artes Culinárias pela Universidade Anhembi Morumbi de São Paulo, também já estudou Artes Culinárias Francesas no Instituto Paul Bocuse, localizado na cidade de Écully, na França. Em 2016, a chef brasileira teve a oportunidade de participar como jurada do Bocuse d’Or Brasil, que aconteceu no Sirha Rio.
Fonte: Revista Marie Claire, Globo
Sirha 2019 – Encontro Mundial da Restauração e da Hotelaria – Lyon, França
Em sua 19ª edição, a feira gastronômica mais badalada do mundo recebeu entre os dias 26 e 30 de janeiro de 2019, cerca de 3.000 expositores divididos entre produtos alimentares, equipamentos ou serviços para os profissionais do ramo gastronômico e de hotelaria.
O evento internacional e importante feira de negócios dos ramos de alimentação, bebidas e hotelaria esteve aberto ao público das 9h às 18h durante os cinco dias. As pessoas que participaram do Bocuse d’Or 2019 também puderam degustar as iguarias servidas no espaço. E mais uma vez o Brasil deixava sua marca, pois dez empresas brasileiras serviam de tapioca à cachaça aos milhares de visitantes e compradores internacionais que passavam pelo Sirha.
Para “conquistar pelo estômago” novos parceiros comerciais, a equipe de cozinheiros do Brasil deu um verdadeiro show, servindo receitas inéditas e esbanjando cordialidade com o público que por ali passava. Entre os renomados brasileiros que passaram pelo Sirha podemos destacar os chefs Victor Vasconcelos, Thomas Troisgros, Onildo Rocha, Guga Rocha, Tiago Barbosa, Luciana Berry e Julio Ketteley. Além dos pratos típicos brasileiros, eles serviram açaí, coquetéis de frutas, molhos de pimenta, geleias, alimentos embalados a vácuo, entre muitos outros.
A boa performance dos chefs brasileiros durante o Encontro Mundial da Restauração e da Hotelaria 2019 rendeu bons contatos de negócios. Estima-se que nos próximos 12 meses o Brasil arrecade cerca de US$ 4,5 milhões oriundos da exportação de alimentos e de produtos com valor agregado.
Dinamarca ganha o Bocuse d’Or 2019
Apesar de todo o esforço da equipe Brasileira, o pódio do concurso Bocuse d’Or 2019 foi dividido entre Dinamarca (equipe vencedora), Suécia (segundo lugar) e Noruega, que ocupou a terceira posição. O Brasil ficou com a penúltima posição (23º lugar).
Segundo o chef Luiz Filipe, o objetivo da equipe brasileira era ficar entre os 10 primeiros colocados, mas não foi possível. “É claro que eu queria mais, mas acredito que iniciamos uma trajetória. Deixamos um legado para os próximos competidores”, disse o chef brasileiro logo após o veredito do concurso.
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