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Ceias de Natal e Ano Novo com comidas saudáveis

por | dez 19, 2018 | Datas Comemorativas, Dietéticas, Notícias, Técnicas

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As festas de fim de ano estão chegando e com elas o medo de engordar, servindo-se da rica diversidade de alimentos que compõem as ceias destas datas festivas. Vale a pena se preocupar tanto assim? Para Rodrigo Polesso, idealizador do site emagrecerdevez.com, especialista em emagrecimento e certificado em Nutrição Otimizada e Saúde e Bem-estar pela Universidade Estadual de San Diego, as pessoas não precisam pensar em emagrecimento na ceia de Natal e de Ano Novo. Segundo ele, tudo faz parte de uma tradição, e nesses dois dias, pode-se abrir uma exceção. Contudo, alguns tipos de alimentos podem ser evitados.

Entre as comidas que devem ser evitadas estão: bolos, tortas, massas, refrigerantes e pães, porque farão com que as pessoas se sintam inchadas e “pesadas”. “Eles não são necessários. Melhor priorizar outros alimentos”, sugere o especialista em emagrecimento.

De acordo com Polesso, alimentos que, tradicionalmente, são usados para a composição das ceias de fim de ano estão livres para serem ingeridos sem culpa. Destaque para: peru, frango, peixes, bacon, carne assada, churrasco, ovos de todos os tipos, legumes e folhas de todas as variedades, nozes e castanhas, vinhos e espumantes secos, farinha de mandioca, arroz fantasia, batata recheada e tapioca. “Comendo dessa forma, mesmo com os exageros típicos dessas datas especiais, tenderemos a sentir-nos bem e não intoxicados”, afirma.

E as delícias ingeridas após a ceia, tais como sorvetes, pavês, gelatinas e outros, de acordo com Polesso, é melhor substituir por frutas in natura, frutas secas (tâmaras, damascos e passas) e chocolate com pelo menos 70% de cacau. O especialista em emagrecimento ressalta uma variedade de sobremesas fundamentadas no conceito de “alimentação forte”, e que também devem ser preferidas em relação aos doces tradicionais. São quindins, mousses de chocolate e cookies low carb que podem ser feitos, por exemplo, com farinha de amêndoa, farinha de coco e adoçantes como xilitol e eritritol.

Sobre o horário das ceias, Polesso sugere que as pessoas jantem um pouco mais cedo, por exemplo, às 21h, para não precisarem se empanturrar após à meia noite. “Alimentando-se um pouco antes, tendemos a não comer demais nesse horário”, explica. “Todos sabemos que um estômago muito cheio pode piorar a qualidade do sono”.

Caso a pessoa queira deixar o corpo mais receptivo ao excesso de energia que virá com a ingestão dos alimentos das ceias de fim de ano, Polesso oferece uma dica extra. Uma boa ideia, segundo o especialista, é fazer exercício de força (não aeróbico) ou exercício de alta intensidade intervalados. “Assim as células do corpo tendem a ficar mais receptivas a energia e a insulina, minimizando os impactos negativos do excesso”, explica.

O especialista reitera que os alimentos tradicionais da ceia são mais saborosos e também mais nutritivos que outras substâncias industrializadas, por isso devem ser priorizados, assim como vinhos e até destilados (com moderação) em detrimento de bebidas doces (refrigerante ou sucos de fruta) e cervejas, que em combinação com as comidas da ceia incham o corpo. Como dito também, Polesso pede que as pessoas sejam criativas, com o uso de frutas para fazer os doces da sobremesa. “Essas são as sobremesas mais naturais do planeta”, afirma.

Alimentos como pães, doces, cervejas, bebidas adocicadas se encaixam na categoria de carboidratos refinados, que ao serem ingeridos transformam-se em glicose no organismo humano. “Isso estimula a ação da insulina de uma forma muito drástica”, diz o especialista. “A insulina é hormônio anabólico que, ao estar em níveis muito elevados no sangue, promove o armazenamento de gordura”.

Dessa forma, segundo Polesso, ingerir mil calorias de carboidratos refinados não é o mesmo que ingerir mil calorias de carne, peixe e legumes. “No primeiro caso, a pessoa colocará o corpo em estado de armazenamento de gordura, de doença, de toxicidade. No segundo, trará para o corpo saúde, energia, disposição, quiçá uma melhor forma física”, explica. Assim, destaca o especialista em emagrecimento, a qualidade do que se come importa mais do que a quantidade.

Por fim, Polesso lembra que comemorar não precisa significar intoxicar-se. “Nada melhor do que comemorar se sentindo bem e não mal por dois ou mais dias depois de uma ceia tóxica”, conclui.

 

Foto Destaque: Banco de imagens

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