Do lado de dentro da cozinha, cozinhar pode ser uma prática, uma obrigação, um negócio, uma necessidade e ou um prazer.
Tem gente que cozinha para se alimentar e alimentar a família; uma rotina.
Tem gente que cozinha para vender comida e tem negócio apetitoso.
Tem gente que cozinha para conquistar, para impressionar, para ajudar, para curar, para amar. Comida afetiva! Cozinha de afeto, prazer, entrega, capricho. Uma expressão de amor e doação. Uma terapia de sabor.
Mas a cozinha pode também ser um mostro de 7 cabeças e o fogão, o dragão que solta fogo nas 4 bocas. Cozinhar dá medo! Por isso muita gente passa longe da cozinha e do fogão.
Cozinhar é um filme: de ação, aventura, drama, comédia, romance e terror. Cozinhar é uma arte, talvez a 1, não a 7.
De um jeito ou de outro, mas sempre uma experiência.
Uma experiência saborosa e apetitosa como a vida.
A cozinha como um divã, dizem os especialistas.
Mas para mim a cozinha, assim como a vida, é um cardápio.
Um dia parece um bolo de chocolate trufado, outros dias amargos que nem jiló.
Segunda-feira é chata para chuchu, mas a sexta-feira parece brigadeiro.
Realmente a vida pode ser um buffet maravilhoso ou um prato à la carte caríssimo.
Sirva-se. Escolha bem, pois a conta vem com taxa de 10% de serviço ou mais.
Foto: Paula Boldrini
PAULA BOLDRINI
Nutricionista e com sua mãe cozinheira criaram o Facebook Paula Boldrini e o Instagram Já pra Panela com produções culinárias caseiras para tornar seu dia a dia mais gostoso.
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